quarta-feira, 15 de junho de 2016

Ocupações

Centro de Referência da Juventude BH é ocupada

Diversos movimentos e organizações juvenis, entre eles o Fórum das Juventudes e o Coletivo Fora do Eixo, ocupam desde o dia 23 o prédio inativo do Centro de Referência da Juventude (CRJ) de Belo Horizonte. Ação é tem como foco a luta por uma gestão compartilhada e democrática.  As sugestões para o uso do espaço vão desde ações culturais, educativas e esportivas até a possibilidade de desenvolver atividades de formação profissional e de participação política. 
Áurea Carolina, integrante do Fórum das Juventudes, argumenta sobre a ocupação: "O CRJ é um equipamento construído em 2014 e que se encontra fechado até hoje. Reivindicamos um Centro de Juventude há anos em BH, mas que fosse um local de participação da juventude e de democracia. Mas notamos que algumas medidas já foram adotadas em relação ao espaço sem que houvesse uma consulta da população".
O movimento conta com o apoio de diversas entidades e movimentos sociais. O grupo solicita o apoio com doações de alimentos e gêneros de limpeza pessoal. Acompanhe as notícias pela página do movimento no facebook: https://www.facebook.com/OcupaCRJ/?fref=ts
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"Faculdade de Direito da UFMG amanhece ocupada por alunos contra impeachment"

O pátio da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que reúne os cursos de Direito e de Ciências do Estado foi ocupado no dia 13 de maio por barracas de estudantes contrários ao afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. As/os alunas/os estão promovendo atos políticos e atividades culturais. A ocupação não está interrompendo as aulas.
A mobilização ganhou o nome de Ocupação Mata Machado, em referência ao ex-presidente do CAAP, José Carlos da Mata Machado, assassinado pela Ditadura Militar. De acordo com Ana Carolina, a diretoria da faculdade já está sabendo e não colocou nenhum empecilho. "Acho que todos estamos preocupados com o futuro da universidade pública. Com a volta das políticas neoliberais, podemos ver novamente um processo de sucateamento do ensino superior", avalia. 
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"Estudantes ocupam campus da UEMG em apoio a professores e por reivindicações"

Desde a noite de segunda-feira, 02 de maio, as/os alunas/alunos da UEMG ocupam o pátio do campus de Frutal. Além do apoio às reivindicações dos professores, as/os alunas/alunos também reclamam da falta de recursos para o campus, pedem a conclusão da obra do restaurante universitário, mais agilidade na compra de livros e alojamento para alunos carentes. Também é reivindicada a ampliação das bolsas de assistência estudantil, que hoje estão limitadas a projetos de pesquisa para alunas/alunos que ingressaram por cotas e a consolidação da autonomia orçamentária.

Quarenta e nove escolas são ocupadas no Ceará 
Alunos da rede pública de ensino ocupam 49 unidades de educação do Ceará. O movimento estudantil reivindica melhorias nas instituições, como mais verba para a merenda escolar, passe livre no transporte público e também está alinhado às pautas dos professores, em greve desde último dia 25 de abril.
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Ocupações Estudantis se espalham pelo Rio Grande do Sul 

No dia 11 de maio, cerca de 200 alunos ocuparam a Escola Estadual Coronel Afonso Emílio Massot, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O que nem os estudantes do colégio, nem a comunidade escolar gaúcha e muito menos o governo do Estado esperavam é que, em menos de duas semanas, o movimento iria se espalhar por todo o Rio Grande do Sul. Hoje, a mobilização envolve, ao menos, 128 escolas.
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Escolas Técnicas em São Paulo são desocupadas

No dia 12 de maio, estudantes deixaram as 12 escolas técnicas ocupadas. Um dos líderes do movimento, Geraldo, disse: "Nosso movimento foi muito positivo. Mas esse foi só um passo. Estamos saindo para decidir pelas próximas ações".
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"Para entender a nova onda de ocupações estudantis" 

O Cientista político, Wagner Romão, entrevistado por Ana Freitas, aponta: o movimento é impulsionado por desgaste da velha política, percepção de que Ensino Público está em risco, uso das mídias sociais e emergência dos grupos antes marginalizados.
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Acontece no OJ


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Observatório e Fórum das Juventudes realizam o "Encontrão das Juventudes"  

No dia 21 de maio, o Observatório da Juventude da UFMG e o Fórum das Juventudes da Grande BH deram início ao projeto de extensão "Processos educativos com jovens". O projeto dá continuidade ao processo formativo desenvolvido pelo Fórum no segundo semestre de 2015 com três núcleos juvenis: Família Dandara, Mafiossos e Nosso Sarau.
O "Encontrão das juventudes" foi realizado na Faculdade de Educação da UFMG e reuniu cerca de 50 jovens, com presença significativa de jovens mulheres, todas/os moradoras/es de três territórios: Ocupação Dandara, Santa Luzia e Sarzedo. Através de metodologias e dinâmicas inspiradas em práticas da Educação Popular, buscamos construir um espaço que despertasse e potencializasse reflexões sobre a condição juvenil, através da escuta e do diálogo com as/os jovens sobre suas realidades.
Dessa forma, as/os jovens organizaram-se em grupos para pensar sobre a seguinte questão: "O que é importante discutir na minha quebrada hoje?" As respostas revelaram múltiplas dimensões vividas pelas juventudes como a violência policial, as desigualdades de gênero, a homofobia, o desemprego, entre outras.  
O encontro foi marcado por uma intensa troca de experiências e afetos! O processo formativo terá continuidade através do desenvolvimento de atividades, oficinas e encontros a serem realizados em cada um dos territórios. 
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Projeto Cine-debates

No dia da Luta Antimanicomial, 18 de maio, o Observatório da Juventude promoveu o cine-debate do filme "Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão", baseado no livro do filósofo francês Michael Foucault, diretor René Allio. O evento foi realizado no auditório do 2° andar no CAD I e contou com a presença dos debatedores Profº Marco Antônio Alves (Departamento de Filosofia/FAFICH/UFMG) e Profº Pedro Castilho (FaE/UFMG).
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Roda de Conversa: "Vivências e olhares juvenis"

No dia 03 de junho (sexta-feira), será realizada uma roda de conversa com o tema "Vivências e olhares juvenis" mediada pela professora Juliana Batista (FaE/UFMG) e pela doutoranda Symaira Nonato (FaE/UFMG). O evento será realizado na recente ocupação do Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação, às 14h.

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